maio/2013
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Laboratório de informática - Escola Municipal "Maria das Graças Teixeira Braga" Santa Luzia - MG. Ano 2012 |
No final do Curso de Informática Aplicada à Educação pela Secretaria de Estado da Educação, 1ª Superintendência Regional de Ensino de Belo Horizonte, Divisão de Dinamização da Ação Pedagógica, Núcleo de Tecnologia Educacional – MG-2 – Região Metropolitana de Belo Horizonte – MG, no ano de 2001, o discurso tanto dos professores facilitadores do curso, quanto das autoridades que compareciam nos encontros, assim como durante o evento de entrega dos certificados, era um só: Sala de informática aplicada à educação. Esse termo viria a substituir o termo Laboratório de informática, usado nos anos iniciais do curso.
Usou-se esse termo: Sala de informática
aplicada à educação durante doze anos, aproximadamente, e talvez porque era
necessária a consolidação de uma base teórica, em um momento que se vivia ainda
a era da informação. A comunicação ainda estava caminhando a passos lentos. E
de repente entrou-se de maneira abrupta na era das conexões. Houve a integração
e a convergência das mídias, a internet destacou-se não só no campo da
informação, mas também, e mais ainda, sobressaiu em importância no campo da
comunicação, revolucionando o social, o político, o cultural e o econômico.
E a Sala de informática aplicada à
educação tornou-se em Laboratório de informática. Um ambiente ubíquo, pervasivo
e senciente, em que os computadores em rede se comunicam, as tecnologias
móveis, nômades e portáteis (notebooks, tablets, celulares) são levadas para
dentro desse laboratório, e há transferência de dados através de CDs, DVDs, pen
drives, bluetooth. Em uma explosão de interatividade e ânsia de comunicação
desses jovens “nativos digitais”. E todos aprendem com todos, inclusive os
professores, esses “imigrantes digitais” que vivem com saudade da pátria, no
tempo em que eram o centro da informação. Nesse ambiente se busca informações,
comunica-se, faz-se downloads, aprende-se a conviver com vírus cibernéticos.
Lendo, escrevendo, contando, vive-se em um ambiente interdisciplinar por si só.
E essa aventura não fica ali no laboratório de informática da escola, ela
continua em casa, na lan house. Em um aperfeiçoamento constante da linguagem e
do raciocínio, através de redes sociais, de jogos computacionais dos mais
simples aos mais sofisticados onlines ou offlines, de informações científicas e
jornalísticas. Com acesso à arte e à cultura “envernizada”, “mainstream”, ou “popular”
A comunicação acontece através de
uma linguagem interdisciplinar envolvendo imagens estáticas e em movimento,
vozes e outros sons, textos escritos, tabelas e gráficos. Pode-se
afirmar que o vídeo representa o auge da comunicação nos dias de hoje. É uma linguagem mais completa, e com status
de bilateralidade, todos podem se comunicar através de vídeos, sem haver
necessidade de grandes conhecimentos técnicos. São vídeos científicos,
jornalísticos, artísticos, eróticos, humorísticos. Encontra-se na internet
aulas das mais diversas, e até mesmo cursos completos, muitas vezes
disponibilizados gratuitamente, por hackers.
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